domingo, 14 de dezembro de 2014

doze coisas sobre doze meses

Eu gosto de rituais.Nós temos aos montes. Acho alguns de gosto e importância duvidosos, mas respeito, rituais são aquelas poucas coisas que nos chamam - ou deveriam nos chamar - para e pequenez e grandeza da nossa existência sem eles, os rituais, ai vida passaria sem sentirmos, como já acontece de tanta em tanta vez. Dentre os meus rituais preferidos, posso dizer que retrospectiva-de-fim-de-ano ocupa os cinco primeiros lugares da lista top ten rituais preferidos (que eu acabei de inventar). Sem mais delongas:

 doze coisas sobre doze meses -2014

1)  aprendi que  essa coisa de internet-internet-internet-internet.  deveria vir como aqueles rótulos de cerveja: consuma com moderação

2) aprendi que: nunca, em hipótese alguma, saia de casa sem um guarda-chuva, um protetor solar, um casaquinho.essa coisa de mudanças climáticas nunca esteve tão evidente quanto em 2014. (especialmente se você for paulista da gema)

3) aprendemos que: ás vezes a vida te dá uma goleada de sete a zero, mas que é preciso superar e que, apesar de tudo, o que vale é a intenção. as boas intenções.

4) aprendemos, também, que: é preciso amar as pessoas como se não houvesse eleições presidenciais. (salvo exceções para discursos: homofóbicos, xenofóbicos, racistas, machistas e segregadores)

5) comemoramos muita coisa esse ano, entre elas os setenta anos que Chico Buarque (<3), que seguindo o clima do item quatro, nos deixou de legado: "a gente quer ter voz ativa, até não poder desistir..." de um sonho, de um amor, do que quer que seja.

6) aprendemos que: precisamos evitar a polarização. parece irônico, mas isso  tem lá seu bom sentido,  né ? levar a vida a ferro e fogo ás vezes não vale o preço. cultivemos os bons laços.

7) aprendemos que: a barraquinha do dogão ali na esquina da faculdade, agora tem nome e sobrenome: food truck, mas respeito por favor. (mas não)

8) houve aparente, mas considerável, ascensão a cerda das discussões sobre o feminismo, o direito das mulheres e a figura  mulher na sociedade dos primórdios a contemporânea e isso muito (muito mesmo) me aquece o coração. ainda em tempo, para os que não aprenderam: devemos aprender que feminismo nada tem a ver com ódio aos homens, mas sim da libertação de padrões impostos por questões de gênero.

9) aprendi que nada, absolutamente nada é valido se não extrairmos algum aprendizado. um bolo que deu errado, uma prova que você se deu mal, um dia cheio de ''azar''. temos que tirar proveito de todas as experiências, principalmente das más sucedidas.

10) aprendi esse ano, a duras penas (duras mesmo), que não tem nada tão importante quanto cultivar e conquistar bons amigos. atenção e zelo aos antigos e constantes amigos. e disponinilidade emocional para fazer novas amizades sinceras. afinal, como eu li em algum canto: "Fazer bons amigos é se revestir de uma armadura: enfrentar a vida sozinho pode ser uma tarefa hercúlea. Quem tem bons amigos vive mais tranquilamente"

11) aprendi, também a duras (durissimas) penas, que mudar é preciso. mudar o tempo  inteiro. mudar de cabelo, de esmalte, de velhos hábitos. mudar de emprego, de casa. mudar. mudar nem que for o trajeto da rotina. mudar expandi os horizontes, faz crescer, amadurecer e conhecer novos pontos de vista. mudar nunca é demais. (com coerência e bom senso, por favor rs)

12) Por último e não menos importante: Faça uma lista! Faça uma lista de novos projetos, de novas resoluções, de novos planos, de novas reflexões. Uma lista do que você quiser. Nem que seja pelo apego emocional ou pelo simbolismo. Mas principalmente para nortear sua vida.

Com amor,

Gabriela Nogueira

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